Viajar de
trêm é o melhor jeito para conhecer a bota. Na Itália há partidas para
praticamente todas as cidades turísticas (Roma, Milão, Veneza, Parma, Bolonha,
Verona, Padova) e mesmo cidadezinhas menos conhecidas também vai ter uma
estação pequeninha. A Itália toda é acessível por esse meio. O trem é sinônimo
de transporte na Itália. Chegando lá você vai ver que é o meio mais seguro,
mais barato e o mais utilizado. Vá sem medo.
A vantagem, porém, é você ter a
oportunidade de percorrer este belíssimo país de trêm, curtindo a paisagem:
você vai atravessar pontes, rios,
campos, vai ver plantações de oliveiras, girassóis, vinhedos, moinhos e
aquelas casinhas que parecem retiradas de uma pintura, etc.
TIPOS DE TREM
A malha ferroviária na Itália é bastante
extensa e é controlada pela Trenitália, que pertence à companhia estatal
Ferrovia dello Stato (FS).
Há diferentes tipos de trêm, que vão desde
os modernos Frescia Rossa, até o trem regional que vai parando de estação em
estação.
Frescia Rossa – é o treno alta velocitá – o mais moderno e
veloz. Os vagões são novinhos em folha, até com aquele “cheirinho de novo”,
sabe? O percurso entre Roma e Florença, por exemplo, pode ser feito em um pouco
mais de uma hora, é rapidíssimo. Porém, tem uma desvantagem ainda – o preço.
Uma passagem na Frescia Rossa pode muitas vezes equivaler até mesmo a uma
passagem aérea low coast. Então, muita gente ainda prefere pegar o avião. Os
assentos estão reservados, mas é comum haver confusão no embarque: por exemplo,
alguém pegar um vagão (carrozza) errado
e achar que está sentado no seu lugar (estamos
na Itália, lembra?)
EuroStar – é o segundo em quesito
velocidade-modernidade. Você vai encontrar o EuroStar na maioria das cidades
européias, mas o preço ainda acaba sendo maior do que nas outras cidades. Só
compensa se o seu tempo é curto.
Intercity – é um trem médio. Ele é veloz, e sua tarifa é
intermediária. O problema é que dependendo do trecho e do horário o trem
intercity pode estar muito lotado e você corre o risco de viajar no corredor ou
em pé. Há opções de intercitys noturnos, nesse caso você pode reservar um vagão
com cama. Mas quem já viajou a noite na Itália já me disse que é uma viagem um
pouco tensa.
Regionale – são os trens mais fudidões da Itália. São lentos e barulhentos e dependendo do lugar também são sujos e pixados...Eles vão parando de estação em estação e geralmente não percorrem grandes distâncias.
Quando você chegar na Itália, você vai perceber que algumas são enormes e imponentes. Como Milano Centrale, Santa Maria Nuovella em Florença e o Termini de Roma.
Essas estações, além de receber o fluxo de outras cidades da Itália, dos trens regionais e dos trens internacionais, ainda funcionam como uma espécie de Estação Central das linhas de metrô.
Então, prepare-se para trombar com muita gente, malas, etc. Descer escadas rolantes, pegar esteiras, correria, correria...
O Milano Centrale, por exemplo, é uma construção muito bonita...de fora, da pra ver aqueles leões na fachada...e todo o hall de entrada lembra um pouco aquelas grandes estações ferroviárias antigas....Além de ser relativamente organizadinha, é um lugar muito bonito....
A estação Santa Lucia em Veneza também é incrível...quando você está prestes a passar pela porta, parece que você vai entrar em outro mundo...e isso realmente acontece, pois Veneza é uma cidade bem peculiar, parece que é de outro planeta...
Santa Maria Nuovella em Florença, apesar de grande, é tranquila para transitar. Se você vai fazer o esquema de ficar em Florença como QG para ficar pulando de cidadezinha em cidadezinha, vai se familiarizar com este lugar...desta estação você vai partir para cidadezinhas menores como Pisa Lucca, San Gimignano, Siena, Azerro, e outras.
O Termini em Roma é um lugar a parte. Ele é mais parecido com um terminal de metrô do que com uma estação...mas ela é gigantesca, cheia de caminhos...lembra um pouco Les Halles. É o tipo de lugar que confunde e pode ser um pouco intimidador se você já está chegando lá direto do seu vôo internacional e já cai naquele formigueiro..
Mas o melhor mesmo são as estaçõezinhas que você vê naquelas cidadezinhas pequenas. elas são tranquilas. calmas...
Como por exemplo, a estaçãozinha de Pogibonsi, onde eu fiquei, esperando o ônibus para San Gimignano...curtindo o ritmo diferente de uma cidadezinha pacata no interior da Itália..
Elas são tranquilas, por exemplo, como em Pisa S. Rossori, em que não havia nem guichê aberto para comprar os bilhetes, apenas uma máquina eletrônica, e não tinha uma alma viva no lugar!!!
E as vezes, parece que você voltou no passado, quando vê que a privada é apenas um buraco no chão...
E uma das coisas legais é que todas as estações, até as menores, são muito bem sinalizadas com uma plaquinha azul.
Essas estações, além de receber o fluxo de outras cidades da Itália, dos trens regionais e dos trens internacionais, ainda funcionam como uma espécie de Estação Central das linhas de metrô.
Então, prepare-se para trombar com muita gente, malas, etc. Descer escadas rolantes, pegar esteiras, correria, correria...
O Milano Centrale, por exemplo, é uma construção muito bonita...de fora, da pra ver aqueles leões na fachada...e todo o hall de entrada lembra um pouco aquelas grandes estações ferroviárias antigas....Além de ser relativamente organizadinha, é um lugar muito bonito....
A estação Santa Lucia em Veneza também é incrível...quando você está prestes a passar pela porta, parece que você vai entrar em outro mundo...e isso realmente acontece, pois Veneza é uma cidade bem peculiar, parece que é de outro planeta...
Santa Maria Nuovella em Florença, apesar de grande, é tranquila para transitar. Se você vai fazer o esquema de ficar em Florença como QG para ficar pulando de cidadezinha em cidadezinha, vai se familiarizar com este lugar...desta estação você vai partir para cidadezinhas menores como Pisa Lucca, San Gimignano, Siena, Azerro, e outras.
O Termini em Roma é um lugar a parte. Ele é mais parecido com um terminal de metrô do que com uma estação...mas ela é gigantesca, cheia de caminhos...lembra um pouco Les Halles. É o tipo de lugar que confunde e pode ser um pouco intimidador se você já está chegando lá direto do seu vôo internacional e já cai naquele formigueiro..
Como por exemplo, a estaçãozinha de Pogibonsi, onde eu fiquei, esperando o ônibus para San Gimignano...curtindo o ritmo diferente de uma cidadezinha pacata no interior da Itália..
Elas são tranquilas, por exemplo, como em Pisa S. Rossori, em que não havia nem guichê aberto para comprar os bilhetes, apenas uma máquina eletrônica, e não tinha uma alma viva no lugar!!!
E as vezes, parece que você voltou no passado, quando vê que a privada é apenas um buraco no chão...
E uma das coisas legais é que todas as estações, até as menores, são muito bem sinalizadas com uma plaquinha azul.
COMPRAR O
BILHETE
Na Itália, há várias formas de comprar um bilhete de trem. O normal, em que você vai no
gichê da estação, também chamados de salone bigliettis (dependendo da região, como Roma e Veneza, as filas são bem
grandinhas)...Não tem muito segredo ai: você só precisa saber o nome do destino
(de preferência em italiano mesmo) e pronunciá-lo o mais claro possível. Eles
já estão acostumados com diferentes sotaques... No máximo vão perguntar se você
quer primeira ou segunda classe.
A passagem pode ser só de ida (andata) ou ida e volta (andata e ritorno)
A passagem pode ser só de ida (andata) ou ida e volta (andata e ritorno)
Salone bigliettis |
Ou então,
você pode optar por utilizar umas maquininhas eletrônicas. Como eu não
utilizei, não vou falar desse tipo de compra, mas acho que deve ser algo bem
intuitivo né?
E se você
foi mais precavido, pode organizar tudo aqui do Brasil mesmo, pela internet.
Basta você comprar o seu ticket com antecedência (e ainda ganha um desconto)
pelo site da Trenitália: http://www.trenitalia.com/
Para
comprar bilhete para os trens regionais é ainda mais simples. Vá à uma
tabaccharia, que são as banquinhas de jornais, (geralmente tem uma na estação),
e compre direto o ticket ali.
bilhetes de trens regionais podem ser comprados nas tabacherias - aquelas banquinhas de jornais |
Em Roma, no Termini, você precisa pegar uma senha numa maquininha e depois ficar esperando a senha aparecer num painel:
Mas veja se você encontra alguma lógica neste painel..?
Depois eu descobri que eram duas colunas e que na verdade você tem que prestar atenção no primeiro número, que vai mudando...e o resto só vai subindo... ''-
Mas até eu conseguir entender isso eu já tinha abstraído a ideia e tinha inventado um jogo lúdico com esse painel:
ALGUMAS "PALAVRINHAS ÚTEIS" NUMA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Mas veja se você encontra alguma lógica neste painel..?
Depois eu descobri que eram duas colunas e que na verdade você tem que prestar atenção no primeiro número, que vai mudando...e o resto só vai subindo... ''-
Mas até eu conseguir entender isso eu já tinha abstraído a ideia e tinha inventado um jogo lúdico com esse painel:
ALGUMAS "PALAVRINHAS ÚTEIS" NUMA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Neste
momento, após pegar trens para todo canto. Você vai ver que você precisa
prestar atenção em uma meia-dúzia de palavrinhas mágicas. Para facilitar, vou
agrupar aqui pra você:
Partenza –
Origem do trem (onde você vai subir)
Arrivo –
destino final (onde você vai descer)
Carrozza –
vagão (eu me divertia com a sonoridade desta palavra!! Estou pegando uma carroça, deeeerrr)
Binário –
plataforma
Uscita –
saída (isso é importante!!!)
Deposito
Bagagli – guarda volumes (a maioria das grandes estações ferroviárias da Itália
possuem este serviço)
ENTENDENDO O BILHETE
Os
trens regionais não tem numeração e nem horário. Isto quer dizer que você pode
usar este bilhete ainda após 6 horas depois de ser convalidado. A única coisa
que eu achei mais difícil neste caso é que como esses trens não percorrem
grandes distâncias, não está escrito o destino final do trem. Por exemplo, você
sabe que vai parar em Pisa S. Rossori,
mas tem que saber que o trem que vai passar lá é que está indo para _____; ou
em para ir para Pompei Scavi, você tem que pegar um trem regional até Pompei
Villa dos Mistérios – mas você deve saber que o trem que você precisa pegar vai
para Sorrento. Mas isso não é nada muito complicado, perguntando aqui e ali,
você acaba se achando.
Nos
outros trens já vem expresso o número do trem, o horário de partida, carrozza e
posta (assento).
ENCONTRAR A PLATAFORMA (BINÁRIO)
Com
o bilhete na mão, começa a outra jornada: encontrar a plataforma (binário). Isso
porque o número da plataforma não está escrito no bilhete. Você tem que ir até
um painel na estação, e ficar procurando os horários dos trens...ai você
encontra o seu trem: por exemplo, Roma 09:10 – e quando o trem chegar, aí sim,
vai aparecer o binário que você deve embarcar....
É um pouco confuso na primeira vez, mas depois
de fazer isso várias vezes, você praticamente acaba acostumando, tira de
letra...
binários |
CONVALIDANDO O BILHETE
Uma coisa que todo mundo frisa, e é importante mesmo, é que você sempre
tem que convalidar qualquer ticket na Itália (na Europa, de uma maneira geral).
Antes de embarcar no trêm, você vai ver do lado da plataforma umas maquininhas
amarelas ou verde-branca com o logotipo do Trenitália, não se esqueça de passar
o bilhete na maquininha, pois sempre no final da viagem vai ter a fiscalização.
Eles andam com umas maquininhas parecidas com aquelas de cartão de crédito na
cintura, e com uma espécie de “pinça” vão furando as passagens; se você não
covalidar o bilhete, a multa é bem salgada.
Você vai encontrar geralmente umas maquininhas amarelas, ou então das cores do Trenitália (verde e branco):
Você vai encontrar geralmente umas maquininhas amarelas, ou então das cores do Trenitália (verde e branco):
ACOMODANDO-SE NO VAGÃO
Como eu disse anteriormente, é preciso ter um
pouco de atenção na hora de subir no trem. Nos trens Fresccia Rossa, Intercity,
EuroStar e Eurocity, os bilhetes vem marcados. Pode ser que o trem esteja
vazio, aí você pode viajar sossegado.
No trem Fresccia Rossa que eu peguei entre Florença e Roma era super moderno – mas o pessoal la foi foda. Primeiro uma velhinha antipática alemã quase me escorraçou do lugar (para depois eu saber que o lugar na verdade era meu), depois eu vi isso acontecer várias vezes, durante a viagem, uma verdadeira "dança das cadeiras".
Depois eu descobri que o pessoal lá se confunde (mesmo os italianos, pode acreditar), porque eles entram em qualquer vagão, no vagão errado, e os assentos tem a mesma numeração. Então por exemplo, o bilhete dele pode estar escrito carrozza 004, posti 16b; mas ele estã na carrozza 005, posti 16b – sentiu o drama? Então certifique que o lugar é seu, guarde o bilhete, que no meu deu merda o tempo todo...um saco. This is my place, sir..
No trem Fresccia Rossa que eu peguei entre Florença e Roma era super moderno – mas o pessoal la foi foda. Primeiro uma velhinha antipática alemã quase me escorraçou do lugar (para depois eu saber que o lugar na verdade era meu), depois eu vi isso acontecer várias vezes, durante a viagem, uma verdadeira "dança das cadeiras".
Depois eu descobri que o pessoal lá se confunde (mesmo os italianos, pode acreditar), porque eles entram em qualquer vagão, no vagão errado, e os assentos tem a mesma numeração. Então por exemplo, o bilhete dele pode estar escrito carrozza 004, posti 16b; mas ele estã na carrozza 005, posti 16b – sentiu o drama? Então certifique que o lugar é seu, guarde o bilhete, que no meu deu merda o tempo todo...um saco. This is my place, sir..
Outra coisa é que quando a sua mala
é muito volumosa, não dá pra colocar em cima da sua poltrona, naquele guarda
volume...Então entre um vagão e outro, tem um espaço para deixar as malas. Dá
um pouco de medo deixar ali, mas nunca aconteceu nada...
CURTINDO A PAISAGEM – VIAGEM DE TREM
PELA TOSCANA
Eu fiz uma coisa que muita gente faz. O melhor jeito de se conhecer a Toscana é pegando uma cidade maiorzinha, como Florença, e de lá fazer pequenos bate-voltas para cidades menores. Fica tudo pertinho, cerca de 20 minutos à um pouco mais de 1 hora. Assim, dependendo do seu interesse, é possível conhecer até mais de uma cidade no mesmo dia, como a dobradinha Pisa-Lucca, já que entre algumas cidades, a distância entre uma cidade e outra é de 20, 30 km...
E dessas mini-viagens que eu fiz, o mais gostoso foi pegar o trem regional na Toscana, parando de estação em estação, e curtindo o visual do trem...
O visual da janela de um trem pela Toscana, entre Florença e Siena, por exemplo, foi uma das imagens mais bonitas que eu vi na Itália...
Você vai vendo aqueles vinhedos...(e você sabe que é de lá que sai um dos vinhos mais famosos do mundo, o Chianti)...
Umas cidadezinhas que eu nem sei o nome...incrustadas ali, no meio da paisagem....
Outras vezes, você olha aquelas colinas, com cipestres, uma paisagem bem típica da Toscana...são lindas...parece um quadro.
Quando se está bem perto de Siena e de San Gimignano dá pra sentir bem o que é estar na Toscana, o visual é deslumbrante, maravilhoso....
Eu fiz uma coisa que muita gente faz. O melhor jeito de se conhecer a Toscana é pegando uma cidade maiorzinha, como Florença, e de lá fazer pequenos bate-voltas para cidades menores. Fica tudo pertinho, cerca de 20 minutos à um pouco mais de 1 hora. Assim, dependendo do seu interesse, é possível conhecer até mais de uma cidade no mesmo dia, como a dobradinha Pisa-Lucca, já que entre algumas cidades, a distância entre uma cidade e outra é de 20, 30 km...
E dessas mini-viagens que eu fiz, o mais gostoso foi pegar o trem regional na Toscana, parando de estação em estação, e curtindo o visual do trem...
O visual da janela de um trem pela Toscana, entre Florença e Siena, por exemplo, foi uma das imagens mais bonitas que eu vi na Itália...
Você vai vendo aqueles vinhedos...(e você sabe que é de lá que sai um dos vinhos mais famosos do mundo, o Chianti)...
Umas cidadezinhas que eu nem sei o nome...incrustadas ali, no meio da paisagem....
Outras vezes, você olha aquelas colinas, com cipestres, uma paisagem bem típica da Toscana...são lindas...parece um quadro.
Quando se está bem perto de Siena e de San Gimignano dá pra sentir bem o que é estar na Toscana, o visual é deslumbrante, maravilhoso....
TRENS NO SUL DA ITÁLIA....
Uma das coisas legais que aconteceu comigo é que eu desci em Milão na Lombardia, norte da Itália e fui descendo até a região da Campagna, onde está Napoles, Sorrento, Capri e Pompéia. Infelizmente não deu para conhecer tudo..foi só um bate-volta. Mas deu um gostinho de conhecer uma boa parte da Itália, cortando-a do norte para o sul. E é incrível, porque você vai sentindo bem a diferença...
E você vai chegando mais ao sul e vai vendo que no Sul da Itália, é uma região mais pobre.
Chegando perto de Nápoles dá pra ver uns apartamentos bem velhos, parece um cortiço...com aquelas janelas todas coloridas com varais....
E os trens na Itália são uns ferro-velhos: tudo sujo, pixado, é bem diferente de quando você pega por exemplo um Fecchia Rossa. Mas no final das contas, é uma experiência incrível, que eu nunca vou esquecer...
Andar de trem na Itália foi um dos melhores momentos da viagem pra mim, é divertido, as vezes a gente se confunde...mas algumas das melhores imagens que estão na minha cabeça foi olhando pela janela de um trem.
Uma das coisas legais que aconteceu comigo é que eu desci em Milão na Lombardia, norte da Itália e fui descendo até a região da Campagna, onde está Napoles, Sorrento, Capri e Pompéia. Infelizmente não deu para conhecer tudo..foi só um bate-volta. Mas deu um gostinho de conhecer uma boa parte da Itália, cortando-a do norte para o sul. E é incrível, porque você vai sentindo bem a diferença...
E você vai chegando mais ao sul e vai vendo que no Sul da Itália, é uma região mais pobre.
Chegando perto de Nápoles dá pra ver uns apartamentos bem velhos, parece um cortiço...com aquelas janelas todas coloridas com varais....
E os trens na Itália são uns ferro-velhos: tudo sujo, pixado, é bem diferente de quando você pega por exemplo um Fecchia Rossa. Mas no final das contas, é uma experiência incrível, que eu nunca vou esquecer...
Andar de trem na Itália foi um dos melhores momentos da viagem pra mim, é divertido, as vezes a gente se confunde...mas algumas das melhores imagens que estão na minha cabeça foi olhando pela janela de um trem.
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