Depois de passar de passar alguns dias na
Itália e tendo conhecido o charme discreto de Milão, os canais, a magia e o
romantismo de Veneza, a beleza
exuberante da Toscana, a efervescência de Nápoles , eis que chegamos à etapa
final desta viagem: Roma, a Cidade Eterna.
Roma é uma dessas cidades
especiais, que você demora um tempo para gostar dela. Ao comparar Roma com
outras cidades como Veneza e Florença, ela tem um outro gostinho: você ama e
odeia essa cidade simultaneamente.
Roma não é aquela cidade semi deserta que você vê em filmes como La Dolce Vita, A Princesa e o Plebeu...Não meu amigo, você não pode chegar simplesmente e pular na Fontana de Trevi como Anita Ekberg no filme de Fellini.
Roma é gigantesca, monumental – e por isso mesmo, é invadida por milhares de turistas todos os dias. Tudo em Roma é gigantesco: as filas, os lugares, o trânsito. Roma não é aquela cidade serena e charmosa como Paris; ela é agitada, confusa, caótica, como um dia de uma festa!
Roma não é aquela cidade semi deserta que você vê em filmes como La Dolce Vita, A Princesa e o Plebeu...Não meu amigo, você não pode chegar simplesmente e pular na Fontana de Trevi como Anita Ekberg no filme de Fellini.
Roma é gigantesca, monumental – e por isso mesmo, é invadida por milhares de turistas todos os dias. Tudo em Roma é gigantesco: as filas, os lugares, o trânsito. Roma não é aquela cidade serena e charmosa como Paris; ela é agitada, confusa, caótica, como um dia de uma festa!
Fontana de Trevi |
Roma é uma cidade com
personalidade. No início você se assusta, acha que Veneza ou Florença é mais
legal. Torce o nariz, mas logo você se enturma e cai na festa. E Roma tem
tantas opções que você não consegue parar um segundo. Mas o seu gênio também é
explosivo. No último dia, por exemplo, nada de sair o sol, eu fui embora
embaixo de uma chuvarada daquelas. Mas
quem liga, conhecer Roma é uma experiência única.
O problema é que Roma tem tanta, mas tanta coisa pra fazer, que se uma coisa fura no seu esquema, você nunca mais consegue voltar atrás (refiro-me à uma viagem curta como eu fiz). Por exemplo, eu fui até o Cinecittà - a legendária fábrica dos sonhos - eu queria conhecer os cenários onde foram gravados Ben-Hur. Porém, eu tinha perdido já a visitação para o público, e só daria para ver na próxima semana. Entende o que eu digo? Se você não se programar, não consegue ver tudo.
O problema é que Roma tem tanta, mas tanta coisa pra fazer, que se uma coisa fura no seu esquema, você nunca mais consegue voltar atrás (refiro-me à uma viagem curta como eu fiz). Por exemplo, eu fui até o Cinecittà - a legendária fábrica dos sonhos - eu queria conhecer os cenários onde foram gravados Ben-Hur. Porém, eu tinha perdido já a visitação para o público, e só daria para ver na próxima semana. Entende o que eu digo? Se você não se programar, não consegue ver tudo.
Além disso, outra coisa curiosa é que não existe apenas uma Roma, mas
várias Romas sobrepostas. Uma Roma imperial, outra republicana, renascentista,
barroca, católica, etc. Por exemplo, você pode pegar um dia e conhecer somente
as praças de Roma (Fontana de Trevi,
Piazza di Spagna, Piazza Navona, etc). Outro dia, você pode fazer uma
caminhada pelo centro, procurando as belíssimas fontes da cidade (Fontana de Trevi, Fontana dei Barberini,
Fontana dei Quattro Fiumi, Fontana dei Facchino, etc) Ou ainda, você pode
visitar algumas das belíssimas igrejas, e descobrir os tesouros que cada uma
esconde.
Piazza Navona |
O lugar é tão tesão, tão cheio de coisas para fazer, que vale uma dica
que me deram antes de ir para lá: se você quer conhecer por exemplo, o
Vaticano, ou o Coliseu – pegue o metrô ou o ônibus e pare na porta ou na
esquina do lugar, pois se você for andando, vai encontrar tanta coisa no caminho,
que vai acabar se dispersando...
A minha dica para planejar um roteiro para Roma é. Primeiro, reserve
pelo menos 5 dias no seu roteiro, e ainda assim, não dá para conhecer tudo.
Isso porque, por exemplo, uma visita ao Vaticano ou ao Coliseu/Forum vai te
levar um dia inteiro praticamente. Segundo, tente dividir os seus passeios por
etapa: Roma Católica (Vaticano e
igrejas) Roma Imperial (Coliseu,
Forum, etc) e assim por diante.
Campo di Fiori |
Particularmente, a sensação de ter chegado em Roma, acontece quando você
visita a Fontana de Trevi e as escadarias da Piazza di Spagna, é maravilhoso.
Vittoriano |
E por mais que seja piegas dizer isso, mas Roma é um museu a céu aberto.
Isso porque ela é secular, monumental, abriga fontes e edifícios históricos,
etc. Você nunca vai se cansar de andar por ela e descobrir cada detalhe. O mais
legal é que em Roma, as grandes obras não estão num museu ou edifício (tirando
a Capela Sistina no Vaticano, é claro). De repente, você pode entrar numa
igrejinha minúscula como San Pietro in
Vincoli e deliciar-se quase sem ninguém por perto, com a estátua de
Moisés. O Êxtase de Santa Maria, por
exemplo, está na igreja chamada Santa
Maria della Vitoria – um turista desavisado não vai estar nesse lugar, para
ver essa escultura barroca é preciso saber o caminho. Em Roma, eu achei pelo
menos umas dez igrejinhas, cada uma com um pequeno tesouro guardado.
O centro de Roma é todo feito
para andar à pé. Isto porque em Roma há apenas duas linhas de metrô (Linha A –
que te leva ao Vaticano; e linha B – que te leva ao Coliseu); mas você vai
perceber rapidamente que para o turista, essas linhas não funcionam muito pois
não são todos os pontos turísticos que tem uma linha de metro por perto (é
diferente por exemplo, de Paris, onde praticamente tudo é interligado ao
metrô). Há linhas de ônibus que percorrem o centro de Roma, mas você vai
concordar comigo que é bem mais gostoso andar por Roma.
E se você cansou da muvuca que é a região
entre a Fontana de Trevi, Piazza di Spagna e o Pantheon, pode dirigir-se à
Ponte Sisto, às margens do Rio Tibre, ali, bem pertinho da Isola Tiberina.
Quando você atravessar essa ponte, vai estar na região do Trastevere (que em
italiano quer dizer além do Rio Tibre),
um bairro todo peculiar que se orgulha de conservar o verdadeiro modo de vida
do italiano, um lugar muito conhecido pelas suas ruazinhas estreitas, cheias de
varais coloridos e pelos seus restaurantes.
Vale a pena reservar um dia para jantar em Trastevere.
Demorou um pouco, mas eu percebi
porque Roma é chamada de Cidade Eterna. Não é apenas pelos seus monumentos
grandiosos que resistem aos séculos. Em Roma, tudo permanece igual...até aquela
igrejinha, aquela ruazinha, aquela fonte, aquele trattoria familiar ou pizzeria
antiga, tudo vai estar lá, igualzinho, quando
você voltar....
Mas o que mais me impressionou em
Roma foi o seu imenso céu aberto. O céu de Roma parece que nunca acaba,
infinito...o maior prazer de conhecer Roma não são os seus museus ou palazzos,
mas caminhar pela rua, conhecer Roma a Céu Aberto...
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